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Quantos de nós, mesmo sendo jovens, nos sentimos demasiadas vezes ansiosos, como se não conseguíssemos controlar o medo, a preocupação? Quantas vezes nos sentimos demasiado pequenos em comparação com as preocupações acerca do nosso futuro, do dia de amanhã, se iremos ou não ser capazes de enfrentar os desafios que podem surgir? E quando esta ansiedade surge em situações que nem nós mesmos conseguimos justificar?

Na verdade, a ansiedade é uma emoção natural, faz parte de qualquer ser humano e todos nós ao longo da nossa vida vamos passar por momentos de preocupação e inquietação. Esta é uma reacção normal do nosso cérebro que nos prepara e protege no sentido de evitarmos situações perigosas e por isso pode ser útil quando de facto estamos numa situação de perigo. É normal que possamos sentir alguma ansiedade em relação a um teste, uma entrevista de emprego, etc. sem que deixemos que essa ansiedade se torne uma fonte de sofrimento ou que seja constante. Mas infelizmente há situações em que esta constante preocupação passa a ser sentida de forma contínua, mesmo em situações do quotidiano, mesmo em momentos em que não há um motivo aparente e passa a dominar a pessoa, altera a sua vida, as suas rotinas, a forma como se relaciona com os outros e torna-se um peso demasiado grande.

Nestes casos vemos muitos jovens a sofrerem e a travarem uma luta constante contra algo que não conseguem ver mas que os pode paralisar. O que é importante é que entendas que quer tu te encontres nesta situação, quer alguém junto a ti esteja a passar por isso, há como ultrapassar, há como gerir e mesmo que não seja algo constante, todos nós devemos saber como gerir estes momentos.

Provavelmente já ouviste aquelas frases: “não podes estar ansioso porque és jovem e não tens preocupações”; “tens uma boa vida, não tens com que te preocupar”, “isso é porque tens falta de fé, porque andas a fazer algo errado” e é a pior coisa que podemos ouvir naquele momento porque não nos ajuda e porque sabemos que em alguns momentos parece demasiado difícil de controlar e é real.

De facto, as causas para que a ansiedade se torne uma situação patológica, demasiado devastadora na vida de alguém são várias e incluem a componente educacional, o meio em que nos inserimos, possíveis experiências traumáticas anteriores e alterações químicas a nível cerebral que nos tornam hiper–reativos mesmo em situações em que não há razão lógica aparente para nos preocuparmos, mas o nosso corpo e a nossa mente levam-nos a acreditar que sim e fazem com que sempre pensemos nos piores cenários. 

A psicologia classifica a ansiedade em vários tipos de transtorno de acordo com o que ela provoca em cada pessoa e incluem o transtorno da ansiedade generalizada, transtorno de pânico, transtorno de ansiedade social, fobias específicas, transtorno obsessivo compulsivo. E é importante que saibamos isto, não só porque pode ser um problema que enfrentes mas porque podes também ajudar alguém. É sim um problema contra o qual podemos lutar porque ao contrário do que possamos ouvir, a ansiedade NÃO é sinal de fraqueza, não é motivo para te culpabilizares nem para guardares para que ninguém saiba. A ansiedade constante não tem de fazer parte da nossa vida e Deus ensina-nos como a podemos vencer e não deixar que nos domine.

Terminada mais uma semana de Convenção de Fé, após meses de preparação, de expectativa, o sentimento entre os jovens que estiveram presentes é unânime:

“Este ano foi especial.” 

“Este ano ultrapassou todas as expectativas” 

“Este ano a Palavra que fica é diferente”

Foi uma semana guardada para estar na presença de Deus, uma semana que muitos jovens escolhem para poderem estar junto com outros jovens que partilham o mesmo amor a Deus e também para convidar aqueles que não conhecem a Deus a sentirem a Sua presença. O sentimento foi de união entre todos, de expectativa pelas várias reuniões do dia e seminários, todos falavam e questionavam a mensagem que Deus teria para a sua caminhada em mais um ano e para muitos houve momentos marcantes durante os vários dias da semana.

“Este ano vim receber a unção e proteção para poder viver sem medo do que está lá fora e para mostrar aos meus amigos que somos diferentes porque temos a proteção de Deus”

Sabemos que estamos a viver uma fase em que o mundo tem receio, em que procura a todo o custo formas de se proteger e por isso este ano muitas pessoas vinham buscar a resposta, buscar o que Deus nos fala e buscar a sua protecção e mesmo entre os jovens havia esse sentimento: “Este ano vim receber a unção e proteção para poder viver sem medo do que está lá fora e para mostrar aos meus amigos que somos diferentes porque temos a proteção de Deus”

Houve durante as reuniões vários momentos marcantes e também a mensagem de Deus para cada um. Começámos com a reunião de abertura em que pudemos iniciar a nossa grande festa e sentir também o toque de Deus. Uma das jovens com quem tivemos oportunidade de conversar referiu que “Tinha planeado estar presente apenas na abertura e no sábado, no encerramento, mas na reunião de abertura senti um toque tão forte de Deus que acabei por estar presente durante mais dias”

Também houve jovens a referirem o quanto sentiram a presença de Deus pelo facto de terem a oportunidade de começar o dia com as reuniões de PDC e que isso lhes renovou as forças para que possam fortalecer e dar mais valor aos seus momentos de comunhão com Deus.

Houve um sentimento geral de que a Palavra, tudo o que era falado nos seminários e reuniões da tarde tinham uma ligação com a mensagem que o Apóstolo trouxe este ano e que isso os levou a interiorizar ainda mais a mensagem, que este ano, mais do que só uma palavra de motivação para mais um ano, “a mensagem foi também de correção, de motivação para ir em frente mas cada vez mais de acordo com aquilo que Deus quer para nós”

Em relação ao momento reservado para falar aos jovens, vários foram os jovens, que já andam com Deus há vários anos, que referiram que neste seminário gostaram muito de ver tocado o Senhorio de Jesus porque é algo muito importante de ser falado para os jovens e porque os vai guiar no caminho certo durante a caminhada, referiram como sentem que é fundamental os jovens saberem a importância de colocar Deus em primeiro, mesmo que haja verdades que aparentemente são mais “duras” ou difíceis de ouvir e referiram que eles próprios sentiram que ao longo da sua caminhada poderiam ter evitado algumas quedas se tivessem valorizado mais este Senhorio de Jesus.

Foi também com grande alegria que percebemos que esta foi uma semana de cura, de milagres na vida de alguns jovens! Um dos jovens referiu o momento do baptismo no Fogo como sendo marcante na sua decisão de servir a Deus, de mudança na sua vida, e também uma das jovens que estava a passar por uma fase menos boa, a lidar com uma depressão, sentiu “… a presença de Deus nesta CF. Algo mudou”

Foi também a semana em que alguns jovens partilharam os seus testemunhos sobre o que Deus fez nas suas vidas e houve mesmo jovens a decidirem deixar esse testemunho gravado para que possa chegar a outros jovens.

Para todos foi uma semana que passou demasiado depressa, uma semana aos pés de Deus e com uma presença forte, uma mensagem marcante e acima de tudo uma renovação de forças para o que aí vem. Aos olhos dos nossos jovens… “um alerta para os tempos que estamos a viver, que são tempos complicados para os que não andam com Deus”. Acima de tudo um momento de renovação das forças, que marca a responsabilidade que temos, nós, os jovens que já conhecemos a Deus, de O levar a sério e de passar essa mensagem aos que estão à nossa volta.