A grande base do evangelho é o amor. Deus amou tanto o mundo ao ponto de dar o seu filho para morrer por uma humanidade pecadora que não o amava da mesma forma. Jesus disse aos seus discípulos que se amassem o próximo todos saberiam que Ele era o mestre e eles os seus seguidores, essa era a sua marca, o que o destingia de todos os outros mestres. Mesmo sendo mal visto, Jesus comia com cobradores de impostos, prostitutas, leprosos e todo o tipo de doentes e pecadores.
Jesus, mesmo conhecendo o coração de cada discípulo, sabendo que Pedro o negaria e Judas o trairia, decidiu lavar os pés de todos os seus seguidores em demonstração de honra e serviço (“Depois, deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido” João 13:5).
Então o que nos faz pensar que o evangelho é vivido apenas entre nós e Deus?
O amor e o serviço ao próximo é um mandamento (“Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Mateus 22:39). Nós não servimos apenas quando gostamos muito do nosso próximo, ou quando ele nos serve também, o serviço não é condicional. Nós servimos porque Deus, mesmo conhecendo cada momento da nossa vida, é quem mais nos ama e quem deseja passar mais tempo connosco, e se Ele manda, nós obedecemos de cara alegre.
Muitos desejam espalhar o evangelho e convencer as pessoas de que Jesus é o caminho. Mas de nada vale as nossas tentativas, porque o Espírito Santo é o único capaz de convencer. A nós cabe apenas mostrar o carácter de Cristo, amando quando somos odiados, bem dizendo quando nos maldizem e fazendo o bem quando nos prejudicam. Esse é o serviço ao próximo que Deus espera por parte da sua igreja.