Ano: 2024

Muitas vezes não entendemos o quão importante foi a vinda de Jesus à terra, e agimos de forma indiferente a essa atitude. No começo da povoação da terra, Adão e Eva tiveram uma escolha em suas mãos, escolha esta que acabou por levar a humanidade a uma hereditariedade de pecado (Génesis 3:6). Eles decidiram desobedecer a Deus, permitindo que o diabo governasse a terra, e com ele veio a morte, os abusos, a maldade, a indiferença e todos os outros problemas que vemos na atualidade.

Consequentemente todos nós, ao nascer, entramos na corrente do pecado, pecado que nos leva à morte física (que é inevitável, visto que não existe ser humano que não cometa erros) e à morte eterna, ao qual todos nós estávamos condenados também (condenados a passar a eternidade no inferno). E é aí que entra o PLANO B. Visto que o paraíso na terra foi destruído por uma atitude de desobediência, abrindo portas para o mal entrar, Deus arranjou outro método de poder estar perto de nós. 

Deus enviou Jesus para morrer pela humanidade. Uma humanidade que não o aceitou, uma humanidade que o condenou, a humanidade que o matou (João 19:30). Mas estava tudo a correr conforme o plano, Jesus tinha de ser crucificado e morto por nós. Ele passou pela morte física, não por pecar, mas por levar os nossos erros sobre Ele (Isaías 53:4). E foi neste momento que aconteceu o inesperado, Jesus ressuscitou. Afinal nenhum dos pecados que carregava eram Dele, Jesus subiu aos céus e hoje está sentado ao lado de Deus. 

E muitas vezes esquecemo-nos do grande poder da sua morte. Nós passaremos pela morte física, devido aos nossos pecados, mas o preço eterno já não precisa de ser pago. Através de Jesus, temos a possibilidade de povoar o céu, de ver Deus face à face e passar a eternidade com Ele.

Então, as renúncias que hoje fazes para viver segundo a vontade de Cristo, quando deixas de sair com amigos para ir à igreja, deixas uma hora no telefone para ler a bíblia, é o grito da independência. Independência do sistema do mundo, de precisar de estar bêbado para ser feliz, de correr atrás do incansável. É o prazer de ser totalmente dependente de Cristo.  

Estamos no século XXI, uma sociedade onde as pessoas vivem uma vida em que cada um é o centro do seu mundo, preocupados apenas consigo e com os seus. Uma sociedade em que quem poderia ajudar, opta por roubar; quem deveria defender, decide fechar os olhos às injustiças. O mundo e o seu sistema têm enganado as pessoas, levando-as a acreditar que vale tudo por mais umas moedas. 

E nós somos deste mundo. Vivemos tempos de alerta constante em que devemos contrariar o sistema. As pessoas caminham felizes sem saber que o fim resume-se a um abismo, e nós devemos ser o contrário. Devemos caminhar para o lado oposto, o lado que leva à verdade (João 8:32).

Todo o cuidado é pouco, Deus diz para guardarmos o nosso coração (1 Provérbios 4:23) das práticas que o mundo chama normais, dos pecados aceites para incluir a todos. Estamos em contra mão e não podemos ser influenciados pelo novo “normal”. 

Antes de sermos deste mundo, NÓS PERTENCEMOS A DEUS. Todos os que entregaram a vida a Deus devem fazer jus a tal decisão. O mundo tentará a todo o custo desviar-nos do caminho que escolhemos, mas Deus deixa a solução. A única verdade que, mesmo com o tempo, permanece intacta, é a bíblia. É nesta verdade que devemos meditar dia e noite (Josué 1:8), criando um escudo verdadeiro contra todas as mentiras que nos tentam incutir. 

Jesus manda-nos sermos semelhantes a Ele, mas como o podemos fazer se nos deixarmos levar pelo “normal”; como podemos ser jovens de influência se escolhermos o que o mundo escolhe? O problema nunca foi o produto, mas a embalagem, que nem sempre representa a verdade do conteúdo da melhor forma. Nós temos de marcar a diferença na forma de pensar, falar e agir. Assim que escolhermos esse caminho, as pessoas entenderão como é o Cristo que habita em nós. 

Isaías 55:6

Ouvimos falar de um Deus de amor, que deu a vida por nós e ama-nos. E de facto estas são características de Deus que não se podem negar, mas para podermos usufruir da bênção de ser protegido pelo criador do céu e da terra é necessário fazermos a nossa parte. 

Deus espera por nós a cada momento. Ele fá-la-nos com avisos através da sua palavra e às vezes nós ignoramos a Sua voz. Hoje nós podemos buscar e encontrar Deus, mas chegará o dia em que nada mais poderá ser feito. Chegará o dia em que, a forma como levaste a vida vai decidir onde passarás a eternidade. 

Então não permitas que as tarefas diárias ou os compromissos te tirem o tempo com Deus. Afinal, nós temos tempo para tudo o que colocamos como prioritário. Busca a Deus, pois Ele diz que quem o busca o encontrará (Mateus 7:7-8). 

Não o devemos buscar e desejar estar perto Dele por medo da eternidade. Nós fomos criados para viver com Deus e para Deus, então, apenas quando o fizermos estaremos na plenitude da nossa criação.

“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizámos nós em teu nome? E em teu nome não expulsámos demónios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi, abertamente: nunca vos conheci, apartai-vos de mim vós que praticais a iniquidade.” (Mateus 7:22-23) Então Deus busca servos fieis que desejam caminhar em seus caminhos, pessoas que o busquem fervorosamente e larguem tudo por amor a Deus.